Segue seu perfil por ele mesmo:
Posso dizer que iniciei no desenho copiando gravuras de Debret e Rugendas para os trabalhos escolares, ainda no primário, feitos com lápis de cor. Talvez me tornasse um alfaiate, marceneiro ou artesão devido à facilidade no manuseio das coisas. Desenho e música surgiram concomitantemente à minha formação pessoal. No início de 1970 debutei na imprensa escrita ilustrando e fazendo cartum e charge para o tabloide “Bandeira 3” do jornal “A Província do Pará”. Em 1973 fui pra São Paulo estudar desenho na Escola Panamericana de Arte. Trabalhei na gráfica do jornal “O Estado de São Paulo”; estagiei em agências de publicidade; na diagramação da revista “Veja” e colaborei nos jornais e revistas alternativos “Opinião”, “Argumento” e “Bondinho” com ilustrações. Voltei pra Belém em 1976 pra trabalhar em diagramação no jornal “O Estado do Pará”. Viajei pelo Brasil, parando em Salvador (Bahia), diagramando no Jornal “A Tarde” e no alternativo “Boca do Inferno”, ilustrando também. De volta a Belém, ingressei no jornal “O Liberal” (década de 1980) para diagramar, ilustrar e fazer a charge diária. Fui demitido em 1992, sem justa causa (extra oficialmente por fazer a caricatura do dono do jornal para o “Jornal Pessoal”). A partir daí trabalhei como free-lance (em 1993 lancei a história em quadrinhos “Círio de Nazaré”) até o ano 2000, quando fui contratado pelo jornal “Gazeta Mercantil” para diagramar e fazer bicos de pena de personalidades. Em 2003 a sucursal do jornal fechou e voltei à condição de free-lance. Desde 1987 diagramo e ilustro o “Jornal Pessoal”, editado por Lúcio Flávio Pinto, meu irmão. Até hoje, participei de 2 salões de humor sem nunca ter sido premiado.
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