segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Beatles e o Natal

Os Beatles fizeram tanto sucesso em 1963 que, Tony Barrow, relações públicas do grupo, teve a brilhante idéia de enviar para cada associado do Fã Clube um flexi-disc com gravações exclusivas com mensagens de Natal.
Isso se repetiu até 1969. No Natal de 1970, como o grupo já havia se desfeito, o Fã Clube compilou todas as mensagens anteriores em um álbum para ser enviado para cada associado.
Esta é a capa do LP com esta compilação, que reproduz a capa do primeiro flexi-disc enviado em 63 para cada fã. Estas informações foram encontradas no livro "The Beatles gravações comentadas e discografia completa " de Jeff  Russel, 2005, Ed. Larousse.Um Feliz Natal pra todos !

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

domingo, 18 de novembro de 2012

O resgate da estética dos Beatles em uma campanha mundial!

No último dia 15, o site oficial dos Fab Four deu início ao novo projeto de realizar um documentário sobre os Beatles e seus shows ao vivo. A idéia inicial é resgatar fotos e filmes nas mãos de fãs em todo o mundo, que assistiram um dos 250 shows da banda entre 1963 e 1966. Esta é a primeira fase do projeto, que se encerrará em dezembro de 2012.
Segue a imagem do e-mail que os cadastrados no site receberam neste dia.
Vale a pena acessar o site http://www.thebeatles.com/ e ver o clip da divulgação do projeto.

domingo, 11 de novembro de 2012

John Lennon direto da Itália, por Marilena Nardi.

Professora de artes na Academia de Belas Artes de Veneza, Marilena Nardi participa de importantes publicações italianas onde é professora de anatomia artística na Academia de Belas Artes de Veneza desde 1992.
Seu trabalho com o humor gráfico ganhou maior dimensão a partir de 1984. Participou de vários salões de humor onde podemos destacar a conquista do Grande Prêmio no 11º World Press Freedom International, no Canadá.
Esteve no Brasil em agosto deste ano, participando como júri de premiação do 39º Salão Internacional de Humor de Piracicaba.
Participou também com a exposição individual “Una Donna di Poche Parole”. Neste blog ela nos brinda com uma caricatura de John Lennon em seu estilo despojado, expressivo e ao mesmo tempo elegante.

sábado, 3 de novembro de 2012

Beatles por Paulo Barbosa, caricaturista.




































BDA: Quando começou seu interesse pela caricatura?

Paulo Barbosa: Sou filho de jornalista com pintora. Morávamos num bairro operário, próximo a um cemitério. No ensino básico, estudei num colégio militar, de disciplina muito estrita. E, no ensino médio, fui para um colégio de freis... Não podia ter dado em outra coisa, senão chargista.

BDA:
A caricatura é seu meio de vida?

PB: Mantive-me vivo nos últimos vinte e poucos anos trabalhando como cartunista para a imprensa sindical. Depois que o Lula foi eleito, os sindicatos começaram a boicotar os cartuns, na suposição de que o Brasil teria resolvido as suas mazelas abissais. Cá estou, portanto, desempregado, a prova mais irrefutável de que este é o velho Brasil de sempre. E agradeceria que os colegas cartunistas me dissessem como fazem para arranjar clientes, porque eu não sei.

BDA: Quais técnicas são utilizadas em seus trabalhos caricaturais?

PB: Todas, até aquelas presentes ao Kama Sutra.

BDA: Como foi seu primeiro contato com a obra dos Fab Four?
 
PB: Na minha adolescência, não havia dinheiro para comprar discos, e o contato com as músicas dos caras era pelo rádio. De modo que se ouviam mais os derivados dos Beatles (John, Paul, Ringo e George), do que propriamente o quarteto, que já havia acabado. Ainda assim, havia programas tipo “Beatles remember” e gravávamos fitas com as músicas que as rádios soltavam.

BDA: De todas as influências que eles exerceram, quais te chamam mais atenção e porquê?

PB: Se os Beatles só tivessem gravado “Rubber soul”, este ainda seria um dos grandes momentos da música (pós)moderna. Mas, depois disso, houve “Revolver”, “Abbey Road”, “Let it Be” e o Álbum branco, meus preferidos. Bob Dylan prestou um grande serviço à humanidade quando apresentou aquele baseado aos caras, em Nova York.


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Beatles, precursores do grafite?

O grafite é uma manifestação artística essencialmente urbana e contemporânea. Representada por pinturas e desenhos em muros e espaços públicos nas grandes cidades, possui associação direta com o hip-hop, manifestação musical que surgiu também nas ruas. Esta forma de expressão urbana aparece nas ruas de Paris em maio de 1968, durante a histórica revolução cultural, que sacudira o governo Gaullista forçando-o a convocação de novas eleições parlamentares naquele ano. O filme de Bernardo Bertolucci, Os Sonhadores, conta a história de três jovens que, durante esse período de 1968, observam os acontecimentos pela janela do quarto, excelente retrato de uma época de mudanças.

Na foto acima Jean-Michel Basquiat.
Nos Estados Unidos, foi Jean-Michel Basquiat , de origem haitiana, que ao longo da década de 1970, desenvolve sua arte nos muros de Nova York, principalmente nos bairros que eram redutos de intelectuais e artistas, tornando-o conhecido. O grafite sempre esteve ligado à urbanidade, a livre manifestação de idéias e a quebra de padrões convencionais estéticos nas grandes cidades.



Nas duas imagens acima, uma amostra dos grafites de Basquiat.

Mas, o que exatamente, o grafite tem relação com os Beatles e sua estética?
Os FAB Four sempre estiveram na vanguarda musical e artística de seu tempo.
Quando eles resolveram se tornar empreendedores, sob orientação de uma consultoria para a diversificação de seus investimentos e atividades, fundaram a Apple Corps. Na verdade esta empresa era uma holding atuando como gravadora, financiadora de filmes, empreendimentos artísticos e até uma boutique. A história da boutique dos Beatles é curiosa. Eles contrataram os serviços de um grupo holandês denominado The Folls, para pintar a fachada da loja com temas psicodélicos e animar sua inauguração em Londres, em plena  Baker Street, em 5 de dezembro de 1967, antes das manifestações em Paris e antes dos grafites de Basquiat.

Fachada da Boutique dos Beatles.

Obviamente, a pintura não era considerada um grafite, pois não havia este conceito na época, mas, seriam os Beatles precursores do grafite como conhecemos hoje?
A semelhança é grande e a contribuição está dada. Uma pena a prefeitura ter intimado os empreendedores a repintarem o prédio, após protestos veementes dos lojistas locais e conservadores de plantão.

Aguardem mais textos sobre este assunto neste blog.

sábado, 20 de outubro de 2012

Hard Rock Café de Madri mostra pinturas de artistas do Rock

A Folha Online de hoje mostra vídeo sobre exposição no Hard Rock Café em Madri, de desenhos e pinturas elaboradas por astros do Rock. No vídeo aparecem obras de Ringo Starr, um desenho representando John Lennon e outro dos Beatles. Confira!

http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/videocasts/1171349-exposicao-reune-40-quadros-pintados-por-astros-da-musica.shtml

domingo, 14 de outubro de 2012

John Lennon do caricaturista Morettini

Comemorando os 72 anos do nascimento de John Lennon,
o caricaturista Raul Morettini, já entrevistado pelo blog, nos brinda com
esta arte da fase "a hard day's night".

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Mais caricaturas de John Lennon 72!

Agradeço a colaboração do caricaturista mineiro Paulo barbosa
e do gaúcho Leandro Bierhalls (Halls).
Na sequencia uma caricatura do autor deste Blog.






































































terça-feira, 9 de outubro de 2012

John Lennon 72 anos!

Hoje, se estivesse entre nós, John Lennon completaria 72 anos.
Para homenagear este ícone do século XX, segue um link de um cover de seu sucesso de 1971, "How".
O cover é interpretado pelo eterno beatlemaniaco de plantão,Ozzy Osbourne.
Ozzy gravou a música cuja arrecadação de sua venda, em 2010, fora para a Anistia Internacional.



http://www.youtube.com/watch?v=awOcbVoS4yE&feature=player_embedded


Na sequencia veja algumas caricaturas de vários profissionais da área.




Caricatura do artista gráfico Dálcio Machado de Campinas-SP





































Caricatura do artista gráfico Carriero-Campinas-SP





































Caricatura do artista gráfico Xaví de São Paulo-SP

























Caricatura do artista gráfico Mastrotti de São Caetano do Sul-SP
























Caricatura do artista gráfico Mikio de Nagoya- Japão

domingo, 30 de setembro de 2012

Entrevista com o caricaturista Manga


Cassio Manga é chargista, diretor de arte, ilustrador e poeta. Estudou arquitetura na FAU, trabalhou em algumas agências de publicidade, como Denison e Usyna. Já publicou na Folha de São Paulo, no Pasquim, tendo feito várias capas. Fez capas também para a revista Primeira Leitura e Courier (Japão). Colaborou com as revistas Five Stars (onde ilustrou Ignácio de Loyolla Brandão, Ivan Ângelo e José Nêumanne Pinto), O Paulistano, Meu Próprio Negócio, Circuito, Bella Vitória e o Fanzine PnoB.
Hoje ilustra o quadro “Pra Quem Você Tira o Chapéu”, do Programa Raul Gil.
Inúmeras exposições, entre elas algumas no Metrô e no Salão de Humor de Piracicaba.
Tem um livro de palindroemas (poemas em palíndromos) ilustrados lançado na Casa das Rosas.
Apresentou também o quadro de comédia “stand-up” - Deu pano pro Manga- em bares e teatros.
Tem duas músicas produzidas, Barata na Orelha e A Dama Amada.


BDA- Quando começou seu interesse pela caricatura?
Manga-  Desde sempre! Lembro de querer fazer um desenho, aos 5,6 anos, do meu avô e comentar que, como ele tinha nariz grande, eu ia exagerar. Fui suspenso algumas vezes na escola por fazer a carica dos professores. Na verdade eram charges, pois sempre os colocava em situações esdrúxulas e era isso que incomodava mais.

BDA- Fale das técnicas que gosta de utilizar em seu trabalho.
Manga-  Já trabalhei com guache, ecoline, aerógrafo, nanquim, mas faz muito tempo que não sujo as mãos rsrs. Hoje em dia, com caneta e mesa digitalizadora, o desenho já nasce no computador. Uso ocasionalmente o Painter (para uma apresentação mais artística) e o Illustrator (para caricas mais sintéticas), mas normalmente uso o Photoshop.

BDA- Quando conheceu os Beatles, como foi isso pra você?
Manga-  Também desde que me conheço por gente (o iê-iê-iê no Brasil veio deles). Depois, no começo dos anos 80, quando estava na faculdade, houve uma segunda onda de "beatlemania" e suas músicas eram um "must" em rodas de violão, tão em voga nas bichogrilentas festas. Fiquei conhecendo o repertório todo dos Beatles, quase de cor.
BDA- Neste ano os Beatles completam 50 anos. Como resume sua importância artística e social?
Manga- De longe a banda mais importante do Rock & Roll, a mais influente, revolucionária. A que mais representou a juventude, seus anseios, sonhos em uma das épocas mais produtivas culturalmente. Influência que vem até os dias e hoje e existirá para sempre. Literalmente, Beatles forever.


sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Os Beatles no traço de Xavi

O blog apresenta o cartunista e caricaturista Xavi, natural de Avaré, vive na capital do estado de São Paulo trabalhando com caricaturas e publicando ilustrações e cartuns em vários veículos da imprensa. Premiado em vários salões de humor com suas caricaturas colabora com um trabalho de primeira linha para nosso blog.



BDA- Quando começou seu interesse pela caricatura?

Xavi- A caricatura despontou muito cedo na minha vida. Desenhava bastante quando pequeno e tudo começou no colégio ainda. Estava no segundo colegial com 15 anos, na época ainda era colegial mesmo, e brincava muito de desenhar colegas e professores zoando com a cara deles.
Eu não achava que desenhava bem, mas todo mundo se divertia um bocado.
Na hora do intervalo eu não descia pro recreio, ficava mandando bala com o giz na lousa. Quando chegava todo mundo era aquela farra, a lousa cheia de desenhos e caricaturas. Até os 26 anos era apenas diversão.
 Quando fui trabalhar na revista Istoé pude usar algumas vezes a caricatura em ilustrações pra revista.

Depois começaram a solicitações para caricaturas ao vivo em eventos, mas foi depois dos 40 anos, em Avaré, é que me interessei de verdade.

BDA- Quais técnicas utiliza em suas caricaturas e qual foi aplicada nesta sua colaboração ao blog?

Xavi- Assim fui buscando aprimorar, utilizando ecoline, guache, e nanquim. Logo descobri o lápis dermatográfico, utilizado nas caricaturas dos rapazes de Liverpool. Depois ganhei de presente uma caixa do lápis aquarela Caran D’Ache de um amigo italiano (o Derbesi).
Não parei mais e a cada caricatura tenho descoberto melhores jeitos de usar esse material e de observar bastante os grandes mestres, especificamente nosso amigo Fernandes.
Tenho aprimorado a técnica de deformação pra chegar numa caricatura interessante.

BDA- Qual sua primeira lembrança sobre a obra dos Beatles?

Xavi- Era muito pequeno ainda quando ouvia nos rádios as belas músicas dos Beatles. Uma música me marcou muito (Michelle), mas fui curtir mesmo bastante tempo depois.
Porém pra mim Beatles significam uma reviravolta pacífica nos valores e sentimentos. E de outro lado os Rolling Stones uma reviravolta de guerra nesses valores e sentimentos, mas isso é outra história. Quando os Beatles tomaram forma na minha vida, John Lennon já estava morto, uma pena.

sábado, 22 de setembro de 2012

Beatles cartum direto do Japão

O cartunista Marcos Oiwa, mais conhecido no Brasil como Mikio,
envia sua participação para o blog  direto de Nagoya, onde reside
 atualmente. Cartunista de mão cheia, publicou em vários jornais
e revistas e se destacou como roteirista dos estúdios
Maurício de Souza nos anos 80.

sábado, 8 de setembro de 2012

Caricaturas dos Beatles por Morettini






































Sérgio Morettini é um mestre brasileiro das HQs, premiado com o “Ângelo Agostini”, ganhador  do troféu HQMIX  de melhor revista infantil brasileira, com seu personagem Mico Legal, premiado na Romênia com caricaturas, animador 2d, roterista, cartunista, ilustrador, professor etc. Dentre alguns destaques, a animação de Aladim e Goofy Troop da Disney para a TV, a parte animada para o filme “A princesa Xuxa e o Cavaleiro” e quadrinhos de Chaves, Chapolim, Zé Carioca, Senninha e Os Trapalhões, ufa, com vocês, Morettini! 


BDA- Como iniciou o seu interesse pela caricatura na sua carreira tão diversificada dentro da arte do desenho?

Morettini - Bom, comecei na escola secundária, para tirar sarro dos colegas e professores. Mais tarde, desenhava charges com caricaturas de colegas que tinham aprontado alguma e colocava furtivamente nas mesas de desenho animado dos estudios em que trabalhava, só para ver a reação dos amigos sacaneados.
As caricaturas foram se tornando parte do meu trabalho quando as revistas  solicitavam esse tipo de serviço. O amigo da onça, na revista Bolas, sempre aparecia  junto a alguma figura da atualidade que era caricaturada por mim  com grande carinho.
Aí a história continua em eventos, aniversários, bar mitzvah, salões de humor, churrascarias...

BDA- Quais técnicas você utiliza para elaborar as caricaturas?


Morettini- As técnicas são várias. Eu faço a mão o desenho, a arte final e a cor, mancho com lápis coloridos ou aquarela, as vezes desenho e finalizo para logo escanear e pintar no photoshop.
algumas destas caricaturas em particular tem sido usadas em camisetas só no traço, na galeria do rock,  para serem vendidas ao público em geral, coloco em blogs e facebook também.


BDA- Você ainda lembra da primeira vez que ouviu Beatles? Como foi isso?
  
Morettini- primeira vez que ouví falar foi na época em que eles estavam estourando. Eu era criança bem pequena e escutava meus pais falarem sobre o cabelo e as roupas dos caras. Os mais velhos criticavam, tinha até aquele preconceito pelo comprimento das jubas, questionando a masculinidade dos moçoilos.
Na TV em preto e branco viamos  o desenho animado e dançavamos  ao som dos seus hits, a empatia foi instantânea e continua até hoje.

BDA- O que mais te chama a atenção nos Fab Four?

Morettini- O que falar dos Beatles que não seja redundante?
A música é inquestionável, vanguardismo, pionerismo, criatividade, procura espiritual, posicionamento político, acho que o que mais me agrada do conjunto é a  sua interatividade, a soma das potencialidades não conflitivas, pelo menos no inicio, a cumplicidade, o entrosamento, a irrevênrencia, o confronto com o formalismo imperante, eles quebraram paradigmas.
O sonho acabou, mas a soneca continua por décadas!




Paul McCartney e a atual esposa Nancy.










































John Lennon.



































John e Yoko em cartum publicado no livro, premiado
com o HQMIX de melhor livro de cartuns de 2002,
"Humor pela paz e a falta que ela faz".













quinta-feira, 6 de setembro de 2012

A história dos Beatles pela imagem da banda

Recebí via facebook de dois amigos diferentes, Junior Lopes(entrevistado do post anterior) e Marcos Massolini (jornalista e outro Beatlemaniaco de plantão), a arte abaixo elaborada pelo artista Max Dalton.
Max tem um trabalho interessante de criar pôsters temáticos. Este, tem o mérito de contar a história e evolução da banda, desde os tempos da entrada de Ringo Starr, até o famoso concerto do telhado. No denominado rofftop concert, contaram com a participação do tecladista americano Billy Preston. Este foi o único músico a tocar ao vivo com os Beatles como um quinteto. Ocorreu outro caso de um músico tocar ao vivo com os Beatles, mas desta vez, em substituição a um de seus membros que estava doente. Em 64, os Beatles estavam em excursão mundial e Ringo adoeceu. Para encerrar esta turnê, o empresário Brian Epstein convocou o baterista Jimmie Nicol, que Ringo encontraria na Austrália.
Como sugestão ao competente artista Max Dalton, fica a idéia de incluir em um futuro pôster, a imagem de Billy Preston e no início do mesmo, a fase da banda como um quinteto.
Na fase inicial eles contavam com o baterista Pete Best e o baixista Stuart Sutcliff.
Seguem se as fotos sobre cada uma das citações.
























A arte de Max Dalton


















O famoso concerto do telhado, onde Billy Preston toca teclados
ao vivo com os Beatles.
Na foto ele está atrás de Paul McCartney.




























Na foto acima, Paul, John, Jimmie e George.



















Nesta foto, Jimmie, Ringo, George, Paul e John.


















Nesta foto, os Beatles, John, George, Pete, Paul e Stuart em
Hamburgo em sua fase como um quinteto.























Nesta foto, Pete, George, John, Paul e Stuart em Hamburgo.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Cartunista Junior Lopes e os Beatles em retalhos


 Esta obra mostra um Lennon na fase psicodélica elaborado com retalhos de tecido.


Este cartunista, ilustrador e artista plástico paraense, residindo atualmente em São Paulo, nos fala, em entrevista ao Beatles Draw and Arts, sobre seu trabalho com retalhos de tecido e sua paixão pelos fab Four:
 
BDA- Como você começou a desenvolver a técnica de utilização de tecido nas suas obras?

- Sou paraense, e trabalhava em Belém, na imprensa local, fazendo charges para o jornal "A Província do Pará". Em 1996, fui para a Holanda, onde joguei futebol(!), na segunda divisão, morando em Amsterdam por um ano. 
A veia "desenhística" falou mais alto e voltei para o Pará, em 97. Em 99 vim para SP, onde fiquei 9 meses fazendo charges esportivas para o jornal Lance e na mesma época comecei a fazer desenhos, caricaturas e retratos com retalhos de tecido.
Minha sogra é costureira e eu aproveitava os retalhos para ilustrar os desenhos.

Em 2005 fiz uma campanha para a Levis, toda de jeans, que conquistou um Leão de ouro, em Cannes, na categoria press-outdoor, para a agência de publicidade e propaganda Neogama.

Esse trabalho me fez ver que retalhos de tecido poderiam ser uma alternativa inovadora. 

Depois disso não parei mais. Já expus os retalhos em Belém, Porto Alegre, São Paulo, Moçambique e Piracicaba no 39° Salão Internacional de Humor e estou preparando uma nova para expor na Itália.

 Obra elaborada com retalhos ilustrando a música "All we need is love".


 
BDA- Porquê a paixão pela música dos Beatles e quando isso começou?

A paixão pelos Beatles é eterna pois meus primos (mais velhos do que eu) ouviam os LPs, a todo volume, e eu ficava fascinado por aquela maçã rodando sem parar na vitrola... sim, sou do tempo da vitrola... rs.

Obra elaborada com retalhos de jeans remetendo a capa do segundo LP lançado no Brasil,"With the Beatles".

 
BDA- O que mais chama a sua atenção nos Fab Four?

Minha paixão por Beatles (e Stones também) é reciclável... a cada audição descubro nuances e timbres novos e agora, com o youtube, posso ouvir só o baixo ou apenas os backing-vocals. 

Ah, e tenho que ressaltar, que talvez seja o único  beatlemaniaco que adora a voz do Ringo Starr...rs.

 
BDA- Fale sobre a elaboração da arte do Paul McCartney e dos Beatles nas imagens logo abaixo?

O Macca foi esboçado no lápis e finalizado no photoshop... aquele "Beatles" da foto, foi feito pro Sesc Santo Amaro, na Virada Cultural desse ano e foi elaborado com retalhos de jeans...bem beatles, ne? 

Abs!
 




terça-feira, 28 de agosto de 2012

O Pop Art e os Beatles

A arte sempre se transformou e procurou espelhar sua época, costumes e idéias ao logo da história. Com o Pop Art, surge uma manifestação artística, voltada para mostrar as banalidades de uma sociedade de consumo que perdeu sua identidade.
Entre os anos 50 e 60, Andy Warhol, ícone do movimento, mostra personalidades sem nenhum glamour e coloca nas galerias, latas de sopa e garrafas de coca-cola, dando aos símbolos do consumo uma cínica dimensão de arte.
A verve crítica de Warhol se inverte e começa a ser cultuada por astros da música e celebridades. Muitas  obras, em sua grande maioria feitas com serigrafia, mostram desde Marilyn Monroe, Che Guevara, Mao Tse Tung aos Rolling Stones e os Fab Four. Abaixo seguem duas obras marcantes de Warhol representando os Beatles e John Lennon respectivamente.












Esta obra mostra os Beatles em 1964 no auge da chamada Beatlemania. Sua referência  foi o trabalho fotográfico do famoso fotógrafo Denzo Hoffmann e foi criada para a capa do livro “The Beatles”, lançado na Inglaterra em 1980 e no Brasil pelo Círculo do Livro.


Esta obra de Warhol foi capa do segundo LP póstumo de John Lennon, lançado em 1986 com sobras dos LPs Rock “n” Roll e Walls and Bridges.



Andy Warhol e Jonh Lennon nos anos 70