Dentro do universo estético dos Beatles, podemos notar que não existe a
utilização da nudez nas capas de seus discos. Isso é muito claro. Suas criações
eram muito bem planejadas e nada era feito ao acaso. Onde realmente não havia
critério e controle algum sobre suas capas foram nos primeiros anos,
principalmente com material lançado fora do Reino Unido. Particularmente os
chamados “sigles”(compactos no Brasil). Cada gravadora local fazia o que queria
e hoje, temos uma inacreditável variedade de capas, do Japão à Argentina, que
variam de um cuidado elegante com o design gráfico, ao apelo extremo popular .Mas
como aconteceu esta abordagem estética em suas carreiras solo ?
Pesquisando a obra de todos , há apenas duas ocorrências
respectivamente. Uma de John Lennon, muito conhecida e outra de Paul McCartney.
Neste post abordarei primeiro a de Paul McCartney, a mais
recente. A de John fica para outro post.
Paul McCartney é conhecido por ter uma produção musical
enorme. Sua disposição para compor e produzir é invejável.
Pelos idos dos anos 90, ele se une com o produtor e baixista
Youth (ex- Killing Joke), para lançar um LP sob o codinome “The Fireman”. O
álbum, Oceans Ships Forest, com música eletrônica, foi lançado
em 1993.Naquele momento ninguém sabia que se tratava de uma obra de Sir Paul
pois não havia nenhuma informação a esse respeito na capa do LP.
Em 1998 lançou Rushes que, através de um vazamento
para a imprensa, fora divulgado como um
disco de Paul McCartney. O Fireman gravou 3 versões da música “Fluid” e em 1999
foi lançado o single em vinil apenas no Reino Unido, The Fireman - Fluid (Out Of Body with
Sitar mix), sendo esta a única com a
utilização do instrumento indiano.
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